A Maldição de Carrie Crítica Cinematográfica
- Vinicius Monteiro
- 20 de mar. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de abr.
★☆☆☆☆
Há vinte e três anos a telecinética Carrie White foi humilhada em um baile no seu colégio. Carrie foi tomada de um ódio tão intenso que imaginou que todos debochavam dela, quando na verdade apenas alguns a estavam humilhando. Usando seus poderes paranormais, ela fechou as portas e incendiou o ginásio, matando todos, com exceção de Sue Snell (Amy Irving). Em 1999, a situação começa a se repetir, quando Rachel Lang (Emily Bergl), a meia-irmã de Carrie que também é telecinética e menosprezada por seus colegas, está prestes a ir em um baile sem que ninguém tenha ideia de seus poderes. Entretanto, Sue Snell, que agora é conselheira da escola, desconfia que Rachel tem o mesmo dom de Carrie e teme que uma tragédia similar possa acontecer, tentando inutilmente advertir Rachel sobre isto.
Apesar do título, 'A Maldição de Carrie' é mais um remake do que uma sequência do memorável filme de terror de Brian DePalma. Esse filme, baseado em um romance de Stephen King, foi menosprezado por muitos críticos convencionais, mas teve seus defensores entre os escritores de cinema mais jovens. Hoje está firmemente entrincheirado no panteão cult.
'A Maldição de Carrie' repete a história sem estendê-la; é pouco mais do que 'Carrie, a Estranha' sem os fios embaraçosos dos anos 70 e seus cabelos ondulados volumosos, e com alguma atualização do diálogo para algo mais adolescente moderno. A sequência também não tem a mesma habilidade, intensidade ou emoção do original.
O longa é um excelente exemplo do remake sem sentido, não adicionando nada substancial e apenas tornando seu antecessor ainda melhor. 'A Maldição de Carrie' não é um filme completamente inútil, ele pode produzir algumas boas gargalhadas no público.
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