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Caixa de Pássaros Resenha

  • Foto do escritor: Vinicius Monteiro
    Vinicius Monteiro
  • 22 de ago. de 2022
  • 4 min de leitura

Atualizado: 25 de jan.

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★★☆☆☆


Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.

'Caixa de Pássaros' é um romance com bastante suspense e mistério, que é tanto psicológico quanto sobrenatural, apesar de nunca vermos o "monstro" que destrói a mente e causa todo o apocalipse. O romance de estreia do músico e autor Josh Malerman, 'Caixa de Pássaros' é um envolvente terror psicológico sobre a natureza do medo, especialmente o medo do invisível, mas a obra é superficial e pouco profunda.


Eu gostei muito da primícias que o livro oferece e trabalha, que é o terror do “medo em si”, é essa ideia central que deixa 'Caixa de Pássaros' tão atraente e assustador. Esta premissa cruel e simples é tão eficaz, porque é quase impossível obedecer; instinto humano de olhar, mesmo que você saiba que o que você verá irá destruí-lo.

O mundo claustrofóbico de Josh Malerman, onde todas as janelas devem estar totalmente cobertas o tempo todo, onde quaisquer incursões externas só são possíveis na cegueira total, é captado em detalhes nítidos e precisos, desde os sons de folhas se movendo e tábuas rangendo até o cheiro de mofo das casas fechadas.


A ação principal do livro transita entre a jornada de Malorie rio acima e seus flashbacks dos eventos que a levaram a esse ponto. O ritmo é tenso e hipnótico, o autor usa todos os truques para aumentar a tensão do começo ao fim. Você está sempre se perguntando a cada novo ruído de passos ou farfalhar de vento se isso é o momento em que as coisas dão errado.

Uma das partes boas do livro também se deve à caracterização da protagonista Malorie, que é um pilar exemplar de força. O mundo está acabando e ela descobre que está grávida, mas ela não se desespera, ela aceita a situação e faz tudo ao seu alcance para fornecer a seus filhos a melhor chance possível de sobrevivência.


Porém a caracterização de Malorie não é particularmente profunda. Aprendemos muito pouco sobre quem ela era antes do evento apocalíptico. Nada sobre o tipo de pessoa que ela era, o que ela fazia para viver, ou seus hobbies e interesses, só que ela recentemente teve um breve relacionamento com um cara que a deixou inesperadamente grávida. Ela mora com sua irmã, Shannon, mas depois que Shannon morreu, Malorie não consegue contatar seus pais e assume que eles provavelmente tiveram um destino semelhante.

O estilo de escrita do autor Josh Malerman me deixou um pouco maluco. O livro inteiro, tanto o presente quanto o passado, é escrito no tempo presente e há também o fato de que o autor escreve em frases curtas e simples e isso deu à narrativa uma sensação instável. O autor tem uma forte capacidade de contar histórias e foi só isso que me manteve lendo, apesar da minha frustração com seu estilo.


Em muitas vezes o enredo de 'Caixa de Pássaros' parece incrivelmente artificial e conveniente demais. A obra também traz uma série de coisas que não foram muito bem explicadas, incluindo as próprias criaturas, embora já que agora há outro livro da série, estou na esperança de que haja mais detalhes sobre, mas as poucas explicações frustram um pouco a leitura.

'Caixa de Pássaros' carrega muitas inconsistências ao longo do livro. Cães de estimação podem aparentemente ser treinados para serem cães-guia em alguns dias, os companheiros de casa frequentemente usam velas, mesmo que supostamente tenham uma fonte de eletricidade funcionando, um personagem conta uma história que ele poderia facilmente ter contado uma mentira mais óbvia.


A inconsistência mais gritante de todas é que tem a ver com o caráter, uma vez que Josh Malerman coloca a personagem Malorie salva dentro de uma casa habitada por várias mulheres e homens, o desenvolvimento do caráter e os relacionamentos são todos baseados apenas na oposição. Ninguém forma um casal, ou mesmo amizades particulares, todo conflito é baseado inteiramente em opiniões de grupo e divisões em grande escala. De fato, muitas vezes os personagens pareciam mais definidos por seus papéis gerais dentro do grupo do que o que a própria Malorie realmente pensa deles.

Josh Malerman usa situações inventadas e convenientemente como uma ideia contrária de deus ex machina, que realmente me tirou do romance. O estilo de escrita do autor a sua escolha narrativa acabou transformando o terror psicológico com um roteiro narrado para um filme.


O final deixa um pouco a desejar, falta uma sensação de clímax e recompensa para o livro quando chega à sua conclusão dramática, no final algo parece um pouco incompleto. A leitura do livro é rápida e contundente, e eu achei tudo muito artificial demais, além da obra apresentar pouca profundidade, mas eu fiquei bem preso ao enredo.




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