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Cassandro Crítica Cinematográfica

  • Foto do escritor: Vinicius Monteiro
    Vinicius Monteiro
  • 7 de jan.
  • 3 min de leitura
Roger Ross Williams, Cassandro, Raúl Castillo, Gael García Bernal, Roberta Colindrez, Perla De La Rosa, Joaquín Cosio, crítica, filme, cinema, longa-metragem, crítica de filme, crítica de cinema, blog de cinema, site de cinema, blog de filme, site de filme, cinema em casa, sites de filmes, site do cinema, site de filme, site de streaming, streaming, site streaming, filmes, filmes de cinema, filmes cinema, site de filmes de cinema, filme, filmes no cinema, resenha crítica de um filme, resenha de um filme, resenha crítica de filme, resenha crítica de um filme, crítica de filmes, resenha de filmes, resenha crítica filme, resenha crítica, crítica, resenha de filme, resenha crítica de filme, análise crítica, análise de filme, análise cinematográfica, crítica cinematográfica, netflix, filme netflix, disney plus, hulu, disney plus filme, filme disney plus, filme hulu, amazon prime video, prime video, prime video filme, filme prime video, história de bastidores, bastidores, bastidor de filme, bastidores de cinema, por trás das câmeras, prime, filme prime, prime filme, hbo, hbo filme, filme hbo, hbo max, hbo max filme, filme hbo max, frases facebook, frases de facebook, frases para facebook, frases instagram, frases para whatsapp, frases tumblr, frases para instagram, frases twitter, frases para perfil, frases para foto sozinha, frases para status, frases tumblr amor, frases para face, frases para o facebook, frases de amor tumblr, frases para fotos sozinha, frases de indiretas, frases tumblr para fotos, frases para twitter, frases para orkut, frases bonitas para facebook, frases para foto, frases para status do whatsapp, frases de superação, frase, frase de filme, frases do filme, frases filmes, frase de filmes, frases de filmes, frase do dia, frase de amizade, frase de felicidade, frase de efeito, frase de motivação, simbologias, simbologia, simbologias nos filmes, simbologia dos filmes, filmes simbologias, mensagens subliminares, mensagens subliminares dos filmes, filmes mensagens subiminares, filme mensagem subliminar, mensagem subliminar, subliminar, easter eggs, easter eggs nos filmes, easter eggs dos filmes, drama, filme de drama, thriller, romance, filme de romance, terror, filme de terror, horror, filme de horror, mistério, filme de mistério, ação, filme de ação, aventura, filme de aventura, animação, filme animado, filme de animação, curiosidades, curiosidades de filme, filme curiosidades, suspense, filme de suspense, comédia, filme de comédia, lista de filmes, lista de filmes de terror, os melhores filmes, lista de filmes de romance, lista de animações, lista de filmes de horror, lista de filmes de ação, lista de filme de drama, lista de filmes de mistério, lista de filmes de ficção científica, lista de filmes de suspense, filmes baseado em livro, lista de filme de aventura, lista de filmes familiar, lista de filmes de natal, lista de filmes para crianças, lista de filmes de thriller, aventura animal, filme aventura animal, drama adolscente, filme drama adolescente

★★★☆☆


"Cassandro" segue Armendáriz (García Bernal), um lutador de luta livre que ganha destaque quando muda do tradicional lutador super-masculino para lutar como um exótico, um lutador drag masculino. Com a ajuda de sua treinadora Sabrina (Roberta Colindrez) e o apoio de sua família e entes queridos, Armendáriz chega à fama.

 

A jornada de Roger Ross Williams com a história de Cassandro começou em 2016, com um documentário para o The New Yorker. Vislumbrado pela singularidade do lutador, o diretor aprofundou-se na narrativa e, em parceria com David Teague, transformou a curta-metragem em um filme biográfico completo. “Cassandro” é, portanto, um tributo ao pioneiro da luta livre que tanto inspirou Williams.


 

A cinebiografia de Cassandro contrasta a exuberância do personagem com uma abordagem mais introspectiva. Enquanto os momentos no ringue são visualmente impactantes, é a performance visceral de Gael García Bernal que nos conecta com a alma de Saúl Armendáriz, revelando as nuances de um homem que buscava aceitação e afirmação através da luta livre.

 

A abordagem de Williams para “Cassandro” é convencional e carece de inovação. Embora o filme mantenha um ritmo consistente, ele não aprofunda as nuances psicológicas dos personagens nem explora o rico universo cultural que serve de pano de fundo. A direção, por vezes, parece mais preocupada em seguir uma fórmula segura do que em oferecer uma visão autêntica e envolvente do tema.


 

O filme “Cassandro” busca equilibrar múltiplas narrativas: a descoberta da sexualidade de Armendáriz, a complexidade de sua identidade cultural, marcada pela fronteira entre os Estados Unidos e o México, e a ascensão de sua persona como lutador excêntrico. No entanto, ao tentar abarcar tantos temas, a obra acaba diluindo alguns deles. A dinâmica familiar, por exemplo, poderia ser mais explorada, assim como a evolução da identidade de Cassandro ao longo de sua carreira. A ausência de um aprofundamento maior nesses aspectos impede que o filme explore todo o potencial da história de um ícone da luta livre.

 

Bad Bunny revela um talento nato para a atuação, tornando esta cinebiografia uma grata surpresa. A química entre o elenco é evidente, com García Bernal e Raúl Castillo entregando performances sólidas. O filme é uma jornada divertida e emocionante, que certamente agradará aos fãs do artista e do gênero.


 

A década de 80 serve de pano de fundo para um filme que nos leva aos confins empoeirados de El Paso e às vibrantes arenas de luta livre improvisadas em lojas de automóveis. A imagem granulada e a proporção quase quadrada da tela evocam a estética dos vídeos caseiros, transportando-nos para o coração da ação. A ausência de uma trilha sonora convencional e a predominância dos cânticos da multidão e dos sons das pancadas criam uma atmosfera crua e realista. A decisão de Williams de intercalar as cenas de luta com imagens capturadas pela plateia intensifica a sensação de estarmos vivenciando aqueles momentos junto à multidão, tornando a experiência ainda mais visceral.

 

A expectativa de um filme sobre um lutador gay como Cassandro, com sua persona exuberante, é que a tela seja um festival de cores e energia. “Cassandro” entrega parte disso, mas as sequências de luta livre, que deveriam ser o ápice visual, parecem subutilizar o potencial estético do personagem. A maquiagem intensa e os figurinos vibrantes de Cassandro se perdem no ringue, e a luta final, em um palco grandioso, carece do brilho e da emoção que o momento exige. A comparação com a artificialidade exagerada de outras cenas torna a falta de vivacidade dessas sequências ainda mais evidente.


 

Armendáriz forjou um personagem tão exuberante que clamava por uma cinebiografia à altura. A escolha por uma abordagem biográfica mais tradicional, embora possa parecer conservadora, amplia o alcance da história. Ao invés de alienar o público com experimentações, o filme opta por uma narrativa mais acessível, garantindo que a trajetória inspiradora de Cassandro alcance um público mais amplo. “Cassandro” é, em essência, um retrato comovente de um indivíduo que, através da luta livre, encontrou sua voz e abriu portas para a comunidade LGBTQIA+. A história, embora centrada no homem por trás da máscara, oferece reflexões profundas sobre identidade, aceitação e o poder transformador da arte.



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