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Fahrenheit 451 Resenha

  • Foto do escritor: Vinicius Monteiro
    Vinicius Monteiro
  • 5 de mai. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 25 de out. de 2024

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★★★☆☆


Guy Montag é um bombeiro. Sua profissão é atear fogo nos livros. Em um mundo onde as pessoas vivem em função das telas e a literatura está ameaçada de extinção, os livros são objetos proibidos, seus portadores são considerados criminosos. Montag nunca questionou seu trabalho; vive uma vida comum, cumpre o expediente e retorna ao final do dia para sua esposa e para a rotina do lar. Até que conhece Clarisse, uma jovem de comportamento suspeito, cheia de imaginação e boas histórias. Quando sua esposa entra em colapso mental e Clarisse desaparece, a vida de Montag não poderá mais ser a mesma.

Começo escrevendo essa resenha dando algumas informações importantes. Fahrenheit 451 é a temperatura necessária para iniciar a queima de papel, que corresponde a 233 graus celsius. O número 451 aparece no uniforme dos bombeiros, assim como o desenho de uma salamandra, o animal é visto na mitologia como uma criatura ligada ao fogo.


E agora escrevo uma alerta. A edição da Biblioteca Azul conta com um prefácio contextualizando o livro. O problema é que o texto acaba destrinchando o desenvolvimento da obra, entregando partes significativas da obra. É contraditório termos comentários críticos antes que o leitor tire as suas próprias conclusões, já que o conceito da obra é justamente a liberdade em pensar.

Um clássico da ficção científica e da literatura distópica, "Fahrenheit 451" foi escrito originalmente como um conto: "O bombeiro", contido no volume 'Prazer em Queimar: histórias de Fahrenheit 451'. O autor Ray Bradbury costumava dizer que a proibição a livros não foi o motivo central que o levou a compor a obra e sim, a percepção de que as pessoas passavam a se interessar cada vez menos pela literatura com o surgimento de novas mídias, como a televisão.


O livro trabalha em cima de um conceito muito interessante. A obra é uma metalinguagem, ou seja, é uma obra literária que gira em torno do próprio universo da literatura. Toda a ideia do livro gira em torno da importância que o conhecimento tem em uma sociedade, podendo ser visto como ferramenta de transformação social.

O que há de mais assustador em 'Fahrenheit 451' é que, apesar de ele ter sido lançado originalmente em 1953, ele reflete demais os tempos atuais. Somos bombardeados com programas e tecnologias cada vez mais avançadas com intuito único e exclusivo de entretenimento. No livro, o governo estimula a alienação através de programas de TV e séries.

A escrita de Ray Bradbury é pouco fluida, com muitos detalhes e descrições desnecessárias, de modo que a história se arraste sem sair muito do lugar. O livro é curto, rápido de ler, mas a narrativa é muito chata e cansativa, sempre que a história começava a engrenar, entrava uma sessão maçante em seguida.


A narrativa corrida demais também sofre com os diálogos expositivos onde ocorrem o confronto de ideias. A impressão que eu tive é que o personagem Guy Montag aceita as coisas rápido demais. Para alguém que sempre viveu em uma sociedade fechada, essa aceitação não ocorre fácil assim. As quebras de paradigmas são feitas de forma lenta e processual e não como uma explosão vulcânica e o livro não tem espaço para que isso seja desenvolvido.


Os personagens são rasos que tentam dar vida a uma trama sem desfecho, o que para mim é um problema sério. 'Fahrenheit 451' é uma obra das mais célebres da categoria distópica. A ideia crítica da obra é excelente, mas o desenvolvimento ficou abaixo do que poderia ser apresentado.




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