Me Chame Pelo seu Nome Crítica Cinematográfica
- Vinicius Monteiro
- 21 de nov. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: há 6 dias
★★★★★
A história de um simples romance e sobre descobertas pessoais de uma pessoa comum. Um filme que não foca no dramalhão, em “Me Chame Pelo seu Nome”, a paixão é narrada como ela é na realidade e com belas imagens.
O sensível e único filho da família americana com ascendência italiana e francesa Perlman, Elio, está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda quando Oliver, um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai, chega.
Uma adaptação do romance de André Aciman. É diminuir demais falar que este filme é sobre um romance gay, ele narra as descobertas de Elio sobre a sexualidade, já que suas experiências não se resumem somente a um relacionamento homo afetivo.
A primeira metade do filme é sobre Elio treinando-se: como reconhecer olhares, como procurar significado em um toque do ombro, uma fase que qualquer ser humano vive. Além de bons diálogos temos a linguagem corporal que também fala neste longa.
O filme foge do drama contando uma história de amadurecimento e não sobre opressão. Sem muitas atuações memoráveis, mas com atores seguros e confortáveis em seus personagens.
“Me Chame Pelo seu Nome” é belo, da paisagem campestre das locações no interior da Itália à fotografia solar de Sayombhu Mukdeeprom, você consegue sentir o calor pesado. O filme erra no ritmo infelizmente, a trama demora para engrenar deixando a história desinteressante já no meio do filme, mas a beleza que se vê em tela te deixa fixado na cadeira querendo ir até o fim.
Comments