Naruto Volume 2 Resenha
- Vinicius Monteiro
- 5 de set. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 18 de abr.

★★★★☆
Naruto, Sasuke e Sakura são testados por Kakashi-sensei! Se passarem nesta difícil prova, eles se tornarão Genins – ninjas aprendizes. A Equipe Sete parte para assegurar a proteção de um notável construtor de pontes, o senhor Tazuna, mas sinistras sombras assassinas os espreitam.
Finalmente a Equipe Sete consegue passar no teste de Kakashi, com um pouco de humor, esse desfecho é finalizado de uma maneira bem nonsense e divertida. Com isso o trio começa a realizar missões e são designados há uma missão muito importante, proteger o construtor de pontes Tazuna.
Nesse segundo volume, o leitor é levado a olhar mais profundamente na política desse universo ninja. Primeiro como é definido o nível de missões e mais para frente na história, vemos que o mundo do Naruto não está imune ao caráter falho do ser humano. O mangá abre seu leque para um submundo de crime e corrupção, o que eu achei que deixou esse universo mais real.
As lutas e momentos de ação são muito bons, a luta contra Momochi Zabuza é de ficar preso a história, com certeza esse é o momento alto deste volume. O volume pesou um pouco no suspense também, o primeiro ataque a missão da Equipe Sete é tensa e depois mais para frente, falta o fôlego quando Kakashi fica preso no jutsu de Momochi Zabuza. Masashi Kishimoto traz sangue e não tem medo de mostrar os horrores de uma luta ninja.
“Naruto" tem uma característica muito forte do Shōnen, ainda estou achando o manga um pouco clichê, já deu para perceber que ele tem uma forte influência do gênero coming-of-age (gênero que enfatiza o crescimento do protagonista da juventude para a idade adulta), um gênero que eu gosto muito, porém em mangas o processo costuma ser demorado.
Eu achei que Sasuke e Sakura ficaram um pouco de lados neste volume. Sakura é a personagem que ainda está em banho maria, apesar de ser usada para os alívios cômicos na história, está difícil de enxergar a sua existência ali. Muitos outros personagens novos entram na história e Masashi Kishimoto traz um pouco de profundidade e desenvolvimento para eles o que achei super legal.
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