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Os Transformers: O Filme Crítica Cinematográfica

  • Foto do escritor: Vinicius Monteiro
    Vinicius Monteiro
  • 26 de set. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 10 de nov. de 2024

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★★☆☆☆


Quando o diretor Nelson Shin colocou a mão na direção de "Os Transformers: O Filme”, sua missão era clara: fazer um filme animado tão épico para que a criançada implorasse aos pais por todos os novos brinquedos da linha Transformers.

 

No filme, nossos heróis Autobots, liderados pelo eterno otimista Optimus Prime, estão enfrentando os vilões Decepticons, comandados pelo megalomaníaco Megatron. Mas aí, para piorar tudo, aparece um vilão ainda mais sinistro: Unicron, um planeta gigante que devora outros planetas e quer transformar todo mundo em robô zumbi. Para tentar salvar o universo, os Autobots se unem e enfrentam Unicron em uma batalha épica.


 

Em 1986, a criançada que assistiu "Os Transformers: O Filme" pela primeira vez viveu uma montanha-russa de emoções. Era incrível ver aqueles robôs gigantes na telona, mas ao mesmo tempo, foi um banho de água fria saber que a Hasbro estava fazendo uma limpa nos personagens para vender mais brinquedos novos. Tipo, "adeus, meus amigos robôs, vocês foram assassinados em nome do lucro!".

 

Pergunta para qualquer moleque dos anos 80 qual filme o deixou mais traumatizado e lhe garanto que "A História Sem Fim" ou "Os Transformers: O Filme" estarão na lista. Imagina só você ver o Optimus Prime indo de arrasta para cima logo no começo do filme? Ninguém esperava por isso! A cena até que é bonita, mas matar o protagonista assim foi uma jogada de mestre, dessas que a gente nunca esquece. Apesar do susto e do trauma, isso ajudou a dar um gás na franquia.


 

O melhor desse filme é a sua animação, se você ainda não viu a versão remasterizada em 4K, tá perdendo tempo, é tipo dar um trato novo num carro antigo. É como reviver a aventura dos brinquedos pela primeira vez, os gráficos e as cores ficaram muito mais bonitos.

 

"Os Transformers: O Filme" foi um show de animação para época, misturando o desenho tradicional com um quê de anime. Infelizmente, foi difícil para os animadores darem conta de tanta transformação, em algumas partes e cenas o filme está mais simples, eu não achei que isso compromete a animação do geral, eu ainda acho que o filme tem uma boa qualidade.


 

A animação remasterizada é também uma explosão de cores! Os bonzinhos, os Autobots, são tipo um arco-íris ambulante, todo colorido e feliz. Já os Decepticons, os bad boys do espaço, vestem preto até no calor. Essa guerra entre robôs gigantes ganhou mais cores e deixou tudo mais vivo.

 

"Transformers: O Filme" foi a primeira vez que a franquia decidiu, além das explosões, acrescentar um drama mais sério. O roteirista Ron Friedman e sua equipe de escritores, não só inventaram uma história nova sobre os Transformers, mas também fizeram a gente pensar sobre a vida, a morte e até sobre o que significa ser um robô. Foi como assistir a um filme de ação com uma pitada de filosofia, mas o resultado final desse esforço acabou sendo em vão.



A gente sabe que ver os nossos personagens favoritos sendo despedaçados não é nada legal, mas será que a história realmente nos deixou sentir a dor da perda? Os novos personagens também são legais, mas o público mal teve tempo de pegar o jeito deles antes de já estarem no meio da confusão. Para completar, a história do Unicron e da Matrix é tipo um quebra-cabeça com peças faltando.

 

Em meio a robôs gigantes que se transformam em carros, "Os Transformers: O Filme" tenta nos fazer chorar com a história de um pai e um filho. Daniel Witwicky, o garoto amigo de Bumblebee, e seu pai, Spike, tentam adicionar um pouco de emoção à trama. É tanta explosão e robô gigante, que a história deles fica parecendo um comercial de margarina no intervalo do UFC.

 

A trilha sonora dessa animação é tipo um presente de aniversário para qualquer fã de heavy metal dos anos 80. A galera do Transformers sabe como fazer um casamento perfeito com guitarra pesada e robôs gigantes. Porém, pode ter gente que ache meio brega ou até ultrapassado. O Vince DiCola, responsável pela trilha sonora, fez o tema do Unicron tão sinistro que até o Ivan Drago de Rocky IV ficaria com inveja.


 

Ouvir a voz rouca do Peter Cullen como Optimus Prime é tipo receber um abraço de urso robótico. A presença de Orson Welles, lendário ator de "Cidadão Kane", adiciona um toque de grandiosidade à produção. A participação de Welles neste projeto, um dos últimos de sua carreira antes de sua morte, é tipo "o que será que se passou na cabeça para aceitar participar dessa animação?"

 

No filme há muita porrada, explosões, tiros, é a receita perfeita para os fãs de filmes de ação. Mas, confesso, a história às vezes se perde no meio de tanta explosão. É como tentar acompanhar uma conversa em meio a um show de rock: nem sempre entende tudo que estão falando.

 

"Os Transformers: O Filme" parece um catálogo animado da Hasbro. A batalha entre robôs gigantes é tão frenética que você quase esquece que os personagens não têm alma. Uma animação impecável, mas uma história rasa. Se você é fã da série, com certeza você vai amar. Para todo mundo, é só mais um comercial de brinquedo de 84 minutos de duração.




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