The Boys Volume 1 Resenha
- Vinicius Monteiro
- 2 de jul. de 2024
- 3 min de leitura

Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.
Sinopse: Em um mundo em que heróis uniformizados cortam os céus e vigilantes mascarados espreitam à noite, alguém tem de cuidar para que esses “supers” não saiam da linha. Billy Carniceiro, Hughie Mijão, Leite Materno, O Francês e A Fêmea são The Boys: uma equipe da CIA formada por pessoas muito perigosas, cada uma delas dedicada à luta contra os super seres da Terra que ultrapassam os limites da lei. Alguns super-heróis têm de ser vigiados. Alguns precisam ser controlados. E outros, às vezes, precisam ser tirados de cena… É aí que você chama The Boys.
Resenha: "The Boys" Volume 1 começa com Billy Carniceiro sentado no parque com seu buldogue de estimação chamado Terror, de repente, um grupo de super-heróis sobrevoa o local, e Billy diz para si mesmo: "Eu vou f***r com você. Você é esperto". Enquanto isso, em uma feira na Escócia, Hughie Mijão conta a sua namorada Robin Mawhinney sobre algumas teorias da conspiração. Robin e Hughie expressam seu amor um pelo outro, dão as mãos e têm seu primeiro beijo. De repente, um grande homem com chifres atinge Robin e dois batem em uma parede de tijolos próxima, esmagando-a até a morte. Um super chamado A-Train aparece de repente e diz a Hughie para sair de seu caminho. Um Hughie devastado olha para baixo e percebe que ele está segurando os braços decepados de Robin.
A história já começa estabelecendo o seu tom e história. O gore da cena do parque com Robin completamente esmagada e Hughie ainda segurando os seus braços decepados é uma cena violenta, mas que vem com aquele humor sátiro, que nos faz rir de uma coisa que não deveríamos estar rindo.
Em outro lugar, a diretora da CIA, Susan Rayner, é informada por sua recepcionista que Billy Carniceiro está aqui para vê-la. Quando Billy entra em seu escritório, ele e Rayner tem relações sexuais, com Rayner insultando-o violentamente enquanto Billy sorri. Mais uma cena em que mostra que essa não é uma HQ para crianças e que talvez essa não seja uma história comum de super-heróis.
Após o sexo selvagem, Billy e Rayner conversam sobre os Super serem observados ou reunir informações para chantagear, ou até mesmo matar alguns para evitar que eles fiquem ambiciosos demais. Rayner pergunta onde estão seus companheiros de equipe e Billy explica seu paradeiro. Na Escócia, um grupo de representantes e advogados da Vought oferecem a Hughie Mijão uma compensação em troca de não prosseguir com uma ação contra a Vought pela morte de Robin. Hughie diz para si mesmo que não quer compensação, ele simplesmente quer Robin de volta.
Em outro lugar, um analista da CIA chamado Kessler se masturba para uma mulher paraplégica em seu computador, quando sua recepcionista diz que Billy quer vê-lo. Kessler assustado tenta escapar pulando da janela de seu escritório, no entanto, Billy esperava por ele do outro lado. No escritório de Kessler, Billy examina os documentos de Kessler em seu computador e diz que os Super estão se tornando cada vez mais descuidados e causando mais danos colaterais recentemente. Billy decide montar a sua equipe com cinco pessoas e Kessler o questiona dizendo que A Fêmea seria suficiente. Billy diz que quer cinco e pronto, e lembra Kessler de não questioná-lo.
Mais tarde, vemos Hughie sentado sozinho em um parque. Ele diz para si mesmo que a morte de Robin não foi justa e que o mundo tirou sua felicidade. De repente, Billy Carniceiro e seu cachorro Terror chegam ao mesmo parque e sentam-se ao lado de Hughie.
A princípio eu gostei um pouco do primeiro volume de "The Boys", é interessante abordar a história de super-heróis de um ponto de vista diferente, como eles sendo os malvados a serem combatidos. Também gostei da violência gore que vem acompanhada de um certo humor sátiro. Porém a história é bem superficial, na verdade ela muito curta, acho que essa HQ merecia mais páginas, o leitor precisa deduzir um pouco o que está acontecendo.
A arte em si eu não curti muito, os traços às vezes ficam meio distorcidos ou completamente fora de proporção, a ilustração de Darick Robertson fica um pouco naquele ambiente de amador. A colorização de Tony Aviña é péssima, as cores usadas são muito escuras de contorno grosso. Alguns cenários são bem "sujos" e em muitos quadros a combinação da ilustração amadora e a colorização muito escura deixou as cenas feias.
"The Boys" volume 1 traz uma ideia de história muito interessante, ainda que pouco aprofundada neste primeiro volume. A sátira do mundo dos super heróis com um pouco de gore também funcionou bem. A arte do geral infelizmente eu não gostei, por enquanto a HQ pouco me impressionou.
Nota: 4
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