Vermelho, Branco e Sangue Azul Livro Versus Filme
- Vinicius Monteiro
- 7 de ago. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 6 de mar.
"Vermelho, Branco e Sangue Azul" conquistou o público com a apaixonante história de amor entre o Príncipe Henry e Alex, adaptada do best-seller de Casey McQuiston. Estrelado por Taylor Zakhar Perez e Nicholas Galitzine, o filme acompanha a jornada de dois jovens de mundos opostos que se unem em um romance proibido. Uma Thurman, Stephen Fry e outras estrelas completam o elenco.
Mas afinal, o que muda do livro para o filme? Como toda adaptação, o filme traz algumas diferenças em relação ao livro original. Abaixo você confere algumas diferenças entre o livro e o filme, e tem spoilers sobre ambos. Prepare-se para se apaixonar por essa história mais uma vez.
No livro, a realeza britânica é liderada pela Rainha Elizabeth, enquanto o filme apresenta um Rei, interpretado por Stephen Fry.
No livro, Alex tem uma irmã chamada June, que desempenha um papel bastante significativo ao longo da história. No filme, ele é filho único, e Nora (a filha do vice-presidente) assume alguns pontos da trama de June.
Os pais de Alex, a Presidente Ellen Claremont e o Senador Oscar Diaz, são um casal divorciado no livro. Já o filme os retrata como casados e felizes.
A mãe de Henry, Catherine, tem um papel significativo no livro, defendendo o filho e confrontando a monarquia. No filme, ela é apenas mencionada.
O livro explora com mais profundidade os aspectos políticos da história, incluindo as pressões da campanha presidencial e as manobras dos bastidores. O filme dá mais ênfase ao romance entre Henry e Alex.
Um personagem importante no livro é o Senador Miguel Luna, amigo de Alex e figura política influente. No filme, esse personagem não existe.
No livro, Alex é bissexual, enquanto no filme ele é retratado como gay. Essa mudança gerou algumas críticas por parte dos fãs do livro.
No livro, os e-mails privados de Alex e Henry são vazados por um hacker contratado pelo partido oposto. Já no filme, o responsável pelo vazamento é Miguel Ramos, um jornalista que chantageia Alex.
Outro personagem importante ausente do filme é o mentor de Alex, o senador Rafael Luna. No lugar de Rafael está o jornalista político gay Miguel Ramos.
No livro, a primeira vez que o príncipe Henry e Alex se encontram é nas Olimpíadas do Rio. No filme, o primeiro encontro é em uma conferência climática em Melbourne.
A jornada de Alex para trabalhar na campanha de reeleição de sua mãe difere completamente entre o livro e o filme. No livro, a ideia vem da própria presidente Ellen Claremont. No filme, Ellen não sugere que ele se junte a nada. Em vez disso, ele escreve um memorando sobre o Texas. Ela permite que ele vá para o Texas para trabalhar em um escritório de campanha lá.
No livro e no filme, Nora é neta do vice-presidente. No livro, ela é judia, bissexual e tem cabelos castanhos cacheados e sua raça nunca é especificada. No filme, Nora é interpretada por Rachel Hilson, e ela é uma jovem negra.
No livro, a cena do karaokê acontece durante um passeio em West Hollywood, mas no filme, a noite de karaokê é combinada com uma escapada no Texas. A situação é um pouco diferente.
Uma grande questão para o príncipe Henry no no livro é seu iminente alistamento, sobre o qual ele escreve em seus e-mails para Alex. Isso realmente não aparece no filme.
Ao longo de seu romance no livro, Henry e Alex se unem por um amor mútuo de Star Wars. Todo lance sobre Star Wars é deixado de lado no filme.
O filme coloca menos ênfase no que os personagens escrevem uns para os outros. Embora os espectadores ainda vejam seus textos de paquera e e-mails, eles não são tão longos, nem tão cheios de todas as mesmas referências de cultura pop e literatura como estão no livro.
Tanto no livro quanto no filme, Alex usa a chave da casa de sua família no Texas em uma corrente no pescoço. No filme, ele dá a corrente para Henry, e Henry lhe dá seu anel de sinete. No livro, Henry lhe dá seu anel de sinete, mas Alex não lhe dá o colar de chaves em troca. Em vez disso, Alex também usa o anel em seu colar.
Eu não gostei do livro e nem do filme, eu achei ambos bem ruins, não recomendo nenhum dos dois. As diferenças entre as duas obras podem gerar diferentes interpretações e experiências para o público. Tanto o livro quanto o filme oferecem uma narrativa cativante sobre amor, identidade e os desafios de se relacionar em meio à política e à realeza. Quais as maiores diferenças que vocês já encontraram entre as duas mídias? Compartilhem nos comentários.
Comentários